A Associação Pestalozzi de Nova Friburgo é uma organização filantrópica de Assistência Social que oferece atendimento às pessoas com deficiência, atuando nas áreas de Educação, Saúde, Habilitação e Reabilitação, Esporte, Lazer, Cultura, Trabalho, Estudos e Pesquisas, entre outros.
Nossa instituição atua na construção de novos direitos, promoção à cidadania, de articulação com órgãos públicos na defesa e garantia de direitos sociais para o atendimento socioassistencial às pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades e às suas famílias.
Prestamos serviços à comunidade Friburguense desde 1995. Neste período foi possível contar com o apoio de diversos parceiros, voluntários, diretoria, para o desenvolvimento do trabalho e a garantia dos recursos físicos, humanos, materiais e técnicos necessários para prestar um serviço de qualidade as crianças, adolescentes e adultos com deficiência, possibilitando-os uma melhor qualidade de vida.
Presidente: Roseni de Almeida Silva
Vice-Presidente: Janete Maria Thurler Sanches
1º Secretário: Andréia Monteiro de Abreu
2º Secretário: Alexander Rocha Raymundo
1º Tesoureiro: Adélia Maria de Cassia Nascimento
2º Tesoureiro: Afonso Roberto Pires Visconti
Titulares:
Edna Aparecida Alegro
André Gustavo Schuenck Lopes
Valter Amaral Freiman
Suplentes:
Ítalo José Mastrangelo Junior
Ronaldo de Souza Gripp
Simone Adriana Braz Costa Damasceno
Eliana Bahiense Visconti - Ricardo de Oliveira - Mario Klein - Marilda Santos Thurler - Felipe Demani Carneiro
As Associações Pestalozzi e Entidades Análogas têm como princípio e inspiração Johann Heinrich Pestalozzi figura entre os grandes homens que a humanidade já conheceu. Ficou órfão do pai ainda criança, viveu tempos de miséria e preconceito numa sociedade que separava cruelmente ricos e pobres muito mais do que hoje. Teve apenas a mãe como protetora e companheira de luta. Acreditava em Deus – mas não se dedicava a qualquer religião – considerava-se um “Cristão”, na maior exatidão do significado da palavra. Com muito esforço ingressou na universidade e completou os estudos. Tornou-se um pensador. Dedicou-se anos ao estudo da educação infantil, numa época em que não se dava muito valor ao assunto. Transformou a própria casa numa escola. Durante a guerra, protegeu crianças e refugiados. Pestalozzi passou a vida pesquisando formas de melhorar o sistema de educação, dedicou-se às crianças carentes e é considerado um dos maiores educadores de todos os tempos. Por estas e tantas outras razões, a vida de Johann Heinrich Pestalozzi – o pai da escola popular – se confunde com a história das instituições que levam seu nome, e que prestam assistência gratuita, através de parcerias estratégicas, a milhares de pessoas com deficiência em todo o Brasil.
O início do Movimento Pestalozziano no Brasil se deu em 1926 na cidade de Porto Alegre com a criação do Instituto Pestalozzi de Canoas, hoje Associação Pestalozzi de Canoas, no Estado do Rio Grande do Sul, pelo Professor Thiago Würth. O Instituto foi transferido três anos após para a cidade de Canoas e foi criado com foco no atendimento das pessoas com dificuldades de aprendizagem. Em 1929 chega ao Brasil, a Educadora Russa Helena Antipoff, a convite do Governo do Estado de Minas Gerais, trazendo o legado de informações e aprendizagem obtido com Johann Heinrich Pestalozzi enfatizando o trabalho na reabilitação e na formação de recursos humanos no atendimento à pessoa com deficiência. Após são implantadas as Associações Pestalozzi em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo.
O Movimento no Brasil demonstra com claras e contínuas evidências que está impregnado pela crença na manifestação da divindade no ser humano e na caridade, concepção que Pestalozzi praticou principalmente em favor dos pobres. Como Pestalozzi fazia, o Movimento no Brasil trata hoje do seu método de trabalho com a inabalável convicção de que a pessoa com deficiência se desenvolve de dentro para fora e não na direção oposta como dita a regra geral da educação convencional.
As associações Pestalozzi, as Federações Estaduais e todo o Movimento Pestalozziano se fundam nas premissas: amor e esperança, que sustentam o esforço individual e coletivo pela educação, reabilitação e inclusão social das pessoas com deficiência.